Depois de um longo período, sob dominação do regime de Apartheid, e com maior incidência na 2ª metade do século XX, os Nacionalistas Sul africanos e todos Sul Africanos amantes da Paz, da Democracia, da Integração entre os Povos e do Progresso, moveram uma Luta de Resistência contra a minoria Branca que Governava à África do Sul e mantinha os seus concidadãos negros e não só, sob opressão.
Os Países da região da África Austral integrados no Movimento PLF (Países da Linha da Frente), e mais tarde na SADCC, desenvolveram esforços no sentido de pôr fim o Apartheid e a implementação de um Regime Multirracial e Democrático na África do Sul.
Após uma longa e decisiva caminhada, a África do Sul entrava a partir de 1990 num Processo de Transição e de seguida as Primeiras Eleições Multirraciais e Democráticas, que tiveram lugar à 27 de Abril de 1994 e elegia Nelson Mandela, como o primeiro 1º presidente negro da história da África do Sul.
Com a queda do Apartheid na África do Sul, estavam assim, coroados de êxitos os esforços e empenho dos países da sub - região da África Austral, assim como da comunidade internacional que sempre condenaram o regime hediondo do apartheid...
quarta-feira, 24 de abril de 2013
O FIM DO REGIME DO APARTHEID NA ÁFRICA DO SUL
quarta-feira, 10 de abril de 2013
A INDEPENDÊNCIA DA NAMIBIA
A 17 de Dezembro de 1920, o Conselho da Sociedade Das Nações (SDN) ao abrigo do artigo 22º do Tratado de Versalhes (1919), concedeu a Namíbia à África do Sul para a administrar como parte integrante do seu território. A cedência do território ocorreu na sequência da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) - A Alemanha perdeu todas as sua possessões coloniais e passou em regime de mandato ao Reino Unido para ser administrado pela sua ex-colónia do Cabo.
A Organização da s Nações Unidas (ONU) substituta da SDN na sua resolução 269 do Conselho de Segurança de 12 de Agosto de 1969 decretou o fim do mandato da África do Sul sobre o território, ao mesmo tempo que reconheceu a legitimidade da luta pela libertação da Namíbia, levada a cabo pela Organização dos Povos do Sudoeste Africano (SWAPO) desde 26 de Agosto de 1966.
A independência da Namíbia proclamada à 21 de Março de 1990, teve o engajamento dos PLF(países da linha da Frente), da SADCC, de países amigos e em particular a grande contribuição de Angola no apoio as forças que lutavam para a libertação e independência da Namíbia.
Angola ajudou politicamente, assim como militarmente a Namíbia. Neste contexto a África do Sul atacava e ocupava militarmente regiões do sul de Angola, alegando perseguição às forças da Swapo (braço armado para libertação da Namíbia), que tinham bases em Angola e também treinados por angolanos.
O processo para independência da Namíbia teve contornos difíceis que levou à confrontações direitas de forças regulares da África do Sul, que combatiam as forças armadas angolanas (Fapla), que se batiam lado à lado com as forças armadas cubanas, que ajudavam o Governo e o Estado angolanos a defenderem-se da invasão estrangeira.
A situação na região da África Austral tornava-se intolerável e insustentável. O regime do Apartheid (da África do Sul), intensificava as suas acções belicistas no interior da Namíbia e nos territórios vizinhos.
Os Países da Linha da Frente e vários países progressistas, coordenaram esforços com as Nações Unidas sobre a aplicação da Resolução 435/78 do Conselho de Segurança de 29 de Setembro sobre a independência da Namíbia.
Perante este embrolhaço, as Nações Unidas empenhavam-se na busca de uma solução pacífica que pudesse pôr fim os confrontos na África Austral, assim como levar a Namíbia à independência.
Depois de várias sessões de negociação, na sede das Nações Unidas, a África do Sul concordaria conceder à independência da Namíbia e a retirada de suas forças militares do território angolano e em contra partida, Angola aceitava a retirada faseada das forças militares cubanas que apoiavam as forças angolanas.
Foi neste sentido que se confirmava a assinatura dos ACORDOS DE NOVA IORQUE à 22 de Dezembro de 1988 que punha fim em parte a instabilidade na África Austral e começava o Processo de Descolonização da Namíbia
.
A Organização da s Nações Unidas (ONU) substituta da SDN na sua resolução 269 do Conselho de Segurança de 12 de Agosto de 1969 decretou o fim do mandato da África do Sul sobre o território, ao mesmo tempo que reconheceu a legitimidade da luta pela libertação da Namíbia, levada a cabo pela Organização dos Povos do Sudoeste Africano (SWAPO) desde 26 de Agosto de 1966.
A independência da Namíbia proclamada à 21 de Março de 1990, teve o engajamento dos PLF(países da linha da Frente), da SADCC, de países amigos e em particular a grande contribuição de Angola no apoio as forças que lutavam para a libertação e independência da Namíbia.
Angola ajudou politicamente, assim como militarmente a Namíbia. Neste contexto a África do Sul atacava e ocupava militarmente regiões do sul de Angola, alegando perseguição às forças da Swapo (braço armado para libertação da Namíbia), que tinham bases em Angola e também treinados por angolanos.
O processo para independência da Namíbia teve contornos difíceis que levou à confrontações direitas de forças regulares da África do Sul, que combatiam as forças armadas angolanas (Fapla), que se batiam lado à lado com as forças armadas cubanas, que ajudavam o Governo e o Estado angolanos a defenderem-se da invasão estrangeira.
A situação na região da África Austral tornava-se intolerável e insustentável. O regime do Apartheid (da África do Sul), intensificava as suas acções belicistas no interior da Namíbia e nos territórios vizinhos.
Os Países da Linha da Frente e vários países progressistas, coordenaram esforços com as Nações Unidas sobre a aplicação da Resolução 435/78 do Conselho de Segurança de 29 de Setembro sobre a independência da Namíbia.
Perante este embrolhaço, as Nações Unidas empenhavam-se na busca de uma solução pacífica que pudesse pôr fim os confrontos na África Austral, assim como levar a Namíbia à independência.
Depois de várias sessões de negociação, na sede das Nações Unidas, a África do Sul concordaria conceder à independência da Namíbia e a retirada de suas forças militares do território angolano e em contra partida, Angola aceitava a retirada faseada das forças militares cubanas que apoiavam as forças angolanas.
Foi neste sentido que se confirmava a assinatura dos ACORDOS DE NOVA IORQUE à 22 de Dezembro de 1988 que punha fim em parte a instabilidade na África Austral e começava o Processo de Descolonização da Namíbia
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