O governo angolano aprovou na passada semana, um programa de linhas de crédito para jovens empresários - O PROJOVEM.
Gostaria muito sinceramente que, quer o Ministro da Juventude e Desporto, quer o Ministro das Finanças viessem à público explicar ao Santo Povo de Deus, donde virão as centenas de biliões de Kwanzas para financiar os pseudo-jovens empresários, quando é do conhecimento público, que os nossos bancos não gozam de saúde financeira. Basta olharmos para a realidade crua do maior banco público, o BPC.
Deixemos de tapar o sol com a peneira... O nosso povo ganhou maturidade e já não se deixa cair na demagogia simplista!!!
Sejamos mais sérios e equilibrados! As respostas podemos encontrar num passado recente: os fracassados Projectos Angola Jovem e o Projecto Bwe (2012).
Conhecer a história é não repetir os erros do passado.
Contudo vai aqui o benefício da dúvida!!!
Haver vamos!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
segunda-feira, 13 de janeiro de 2020
AGOSTINHO NETO NUNCA FOI PAN-AFRICANISTA
Foram realizadas várias Conferências Pan-africanistas ao longo do XX, onde se propunham a unidade política de toda a África, assim como, o reagrupamento das diferentes etnias, divididas pelas imposições dos colonizadores. Este movimento tornou-se mais actuante, especialmente com o surgimento do Movimento da Negritude, criado por Aimé Césaire, Léopold Senghor e Leon Ganês. Com as independências de um grande número de países africanos em 1960 e continuamente, Senghor então presidente do Senegal (1960 - 1981) capitaneou um amplo movimento a favor da unidade e dos valores dos povos africanos... Agostinho Neto em nenhum momento participou de Conferências que defendiam de forma aberta o nacionalismo africano. Ainda como estudante em Portugal, Neto sempre declinou os convites às Conferências Pan-africanistas e do Movimento da Negritude. Como é por todos sabido, Agostinho Neto foi um dos apêndices do Partido Comunista Português... Isto justifica profundamente, o grande apoio que Neto teve em 1975 por parte do Partido Comunista Português, então liderado por Álvaro Barreirinhas Cunhal. O MPLA só chega ao poder em 1975 com o beneplácito dos comunistas portugueses.
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