domingo, 28 de março de 2021

O SIMBOLISMO DE IMAGENS NOS TEMPLOS CATÓLICOS


Não nos deixemos levar pela vã propaganda, de que os católicos são idolatras... é preciso saber o verdadeiro significado de idolatria ou seja o que é idolatria? Muitos criticam a Igreja católica por estar ornamentada de imagens... que belo! Estas imagens/fotografias dão uma beleza aos nossos templos. As imagens em nossas igrejas têm um grande significado: é representação simbólica daquilo que acreditamos... por exemplo, o crucifixo...ao olharmos neste instrumento, para nós sagrado, vemos o historial da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. O crucifixo, ajuda-nos a meditação plena, e mais facilmente estarmos em sintonia com Deus Pai, o Deus que todas as religiões monoteístas adoram... o Deus de Abraão!
Todos nós temos de uma maneira ou outra fotografias em nossas casas, que retratam um certo simbolismo (foto de um parente chegado:pai, mãe, tio, avó etc...), que nos levam muitas vezes a estarmos em sintonia imanente e transcendente com nossos entes queridos.
Os católicos não adoram imagens de escultura, os católicos adoram e acreditam apenas num Ser Supremo, que é o Deus que os nossos antepassados, Abraão, Isaac... nos deixaram como legado!

DETURPAÇÃO DA VERDADE HISTÓRICA DA BATALHA DE KUITO KWANAVALE


1. Os dados históricos são infalíveis... tardam, mas vêem sempre ao de cima! Ligar a Batalha de Kuito Kwanavale com a libertação da África Austral é um autêntico disparate e falta de conhecimento sócio-histórico. É preciso lembrar aqui aos lunáticos, cépticos/fanáticos políticos da nossa praça, de que o Conflito Interno Angolano caracterizou-se no contexto da Guerra Fria, onde a ingerência das duas superpotências (EUA e URSS) foi notória.
2. Não ousando, porém, confrontar-se directamente, EUA e URSS apoiavam os seus aliados em conflitos regionais localizados, nos quais se enquadra a região da África Austral, fornecendo tropas, conselheiros e material de guerra.
3. Com a aprovação da Resolução 435/78 do CS das Nações Unidas, começava com grande ênfase a busca de uma solução diplomática, que visava em primeiro lugar a libertação da Namíbia e concomitantemente com as várias tentativas de acordos entre as partes angolanas em conflito - governo da República Popular de Angola e a UNITA ( acordos de Lusaka, Gbadolite, Nova York, Bicesse entre outros), visando de forma pacífica e diplomática resolver não só o conflito de Angola como também a plena pacificação da região da África Austral.
4. As transformações que começaram depois de 1985 na URSS, com a eleição de Mikhail Gorbachev, levaram ao abrandamento da Guerra Fria e do clima de conflitualidade entre os países Ocidentais e os países de Leste, criando assim perspectivas para uma solução pacífica do conflito regional que opunha a República Popular de Angola à África do Sul. Neste contexto a tensão militar foi transferida para a fronteira norte, onde a RDC ex República do Zaíre, se tornava receptora do material militar enviado pelos Estados Unidos à UNITA.
5. Foi neste clima, que no ano de 1989, o presidente Mobutu do Zaíre, reuniu em Gbadolite com José Eduardo dos Santos e Jonas Malheiro Savimbi na presença de vários estadistas africanos. Esta reunião foi um fracasso, mas foi o cimentar dos acordos que se seguiram até chegar Bicesse.
6. Vale aqui dizer com veemência que o factor decisivo, que levou a Namíbia à independência e a estabilidade sócio-política na região, deveu-se efectivamente a conjuntura de então: o fim da correlação de forças entre URSS e EUA. Não existem dúvidas de que o fim da Guerra Fria favoreceu a busca da paz e estabilidade na sub-região da África Austral.
7. Não houve vencidos nem vencedores - fomos todos galardoados com as mudanças vindas da terra de Mikhail Gorbachev.

ONDE ESTÁ A VERDADEIRA LITERATURA ANGOLANA?


A literatura unilateral de vitórias de guerras, como a do Kwito-Kwanavale, não resumem as grandes vertentes que deveriam ter a nossa Literatura, marcada por páginas douradas que muito engrandeceriam Angola e os angolanos.

A Literatura é espelho da historiografia e da antropologia de todo um povo e não de um grupo oligárquico!

A atenção e recomendação vai para os nossos escritores, no sentido de darem a conhecer aos angolanos a nossa verdadeira Angola em todas as suas dimensões