Aumentar o Consumo e Dinamizar a Economia, para tal é necessário diminuir o desemprego, com o objetivo de aumentar o poder de compras... A retoma do consumo levaria à recuperação da economia. Para tal são precisas implementar uma série de medidas, entre as quais o fomento agroindustrial, baixar as taxas de juro do crédito bancário, diminuir os impostos que penalizam a qualidade de vida das famílias e das empresas, aposta na construção de grandes infraestruturas: estrada, aeroportos, portos de águas profundas, caminhos de ferro, centralidades bem estruturadas (com escolas, creches, hospitais, centros comerciais, salas cinemas administração pública, entre outras infraestruturas), ajuda financeira as famílias mais vulneráveis, subsídios de desemprego, de velhice, de doença e de invalidez.
Acção da História
quarta-feira, 28 de maio de 2025
FÓRMULA POSSÍVEL PARA A SAÍDA DA CRISE QUE ENFERMA ANGOLA E OS ANGOLANOS
quinta-feira, 10 de abril de 2025
O RESSURGIMENTO DE UMA ESQUERDA RADICAL NA ÁFRICA DO SUL, PODE PROVOCAR CONVULSÕES POLITICAS, ECONÓMICAS E SOCIAIS NA PÁTRIA DE NELSON MANDELA E NA REGIÃO DA ÁFRICA AUSTRAL
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
NOVA ET VETERA
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
NOSSA RESPONSABILIDADE MAIOR
Os professores de História do nosso Ensino Geral, têm a tamanha responsabilidade de HARMONIZAR Angola e os angolanos.
A clarificação real dos fatos que marcaram as várias etapas da história do nosso povo, deve ser efetivamente bem ensinada às novas gerações e sem tabus... Milhares de angolanos de diversos credos (socioculturais, políticos, religiosos etc.) contribuíram heroicamente para que hoje nos tornássemos independentes e livres da dominação colonial.
terça-feira, 22 de outubro de 2024
2.1.2 A INDUSTRIALIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
2.1.2. A Industrialização e o
Desenvolvimento Tecnológico
A
Revolução Industrial que teve o seu início na Grã-Bretanha entre 1755 e 1800, com a invenção da máquina a vapor e
posteriormente, a partir de 1824, com a difusão da locomotiva, e que se
alargaram depois a todo o continente europeu: 1º à França e Bélgica, depois à
Alemanha, Itália e Rússia. Estes países com subsolos ricos em carvão e ferro,
adoptaram a tecnologia inglesa e avançaram para sua industrialização, abalando
assim a hegemonia britânica.
Rapidamente a expansão industrial, com o
surgimento do barco a vapor, vai atingir a outra margem do Atlântico e
potenciar a rápida Industrialização dos Estados Unidos, que cedo acabam por
atingir a liderança da produção mundial. Do outro lado do mundo, outra futura
potência mundial, o Japão, inicia também a sua industrialização em finais do
século XIX.
Foi a partir da segunda metade do século XVIII
que as ciências exactas progrediram. A química
deixa de se confinar ao laboratório e entra na fábrica (ao serviço da
indústria), dando origem a uma infinidade de novos produtos industriais
(adubos, corantes, alumínio, explosivos etc.…). Progressos na Física (grandes invenções):
ondas de rádio, raios X, radioactividade, lâmpada eléctrica, telefone,
telégrafo... No campo da medicina surgem as vacinas e os antissépticos.
As
novas tecnologias revolucionaram tudo. O modo de vida
das populações transforma-se radicalmente com a nova sociedade da comunicação e
dos transportes. É assim que, a partir dos meados do século XIX, as expansões
gigantescas dos transportes revolucionam as estruturas da economia e da
sociedade.
2.1.4 A AFIRMAÇÃO DA URSS
No início da Primeira Guerra Mundial (1914), o czar Nicolau II reinava sobre um império multinacional (a Rússia) que, embora vasto, era muito atrasado.
Uma população maioritariamente camponesa.
Todavia, na Rússia estavam a operar-se transformações resultantes de um
processo de industrialização acelerada. Tal deu origem, nas principais cidades,
ao aparecimento de uma classe operária que, explorada e mal paga, se estava a
transformar numa poderosa força de luta contra o regime autocrático.
As
ideias socialistas que se desenvolviam na Europa
conquistaram os sindicalistas russos, os quais passaram a exercer uma grande
influência.
A revolução triunfante de Outubro de 1917
conhecida também por Revolução Bolchevista, permitiu a criação do primeiro
Estado Socialista capaz de transformar um país atrasado, como era a Rússia numa
potência económica, passados pouco mais de vinte anos.
A revolução que começou na Rússia estendeu-se
progressivamente a outros territórios e repúblicas que se foram unindo em torno
da República Russa. O objectivo era a conjugação de esforços com vista a
recuperação económica, transformando-se numa força poderosa capaz de
influenciar na situação internacional. Foi assim que em 1922 foi proclamada
a criação do Estado Socialista Soviético Plurinacional – a URSS (União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A força da coesão e da entreajuda entre os
povos deu uma aceleração inédita ao desenvolvimento de todas as repúblicas.
Muitas delas operaram um salto de um atraso pré-capitalista para a civilização
socialista.
Em 1939 a URSS, tornou-se a segunda potência
industrial, a seguir aos Estados Unidos, e apostava no seu objectivo de se
tornar a maior potência militar do mundo.
A estratégica usada pela URSS foi a planificação centralizada. Os
resultados foram rapidamente visíveis. A produção do ferro, carvão, aço,
electricidade e maquinaria aumentou extraordinariamente.
Isto explica como, ao eclodir a Segunda Guerra
Mundial, a URSS já estivesse em condições de desempenhar um importante papel ao
lado dos aliados e que, no fim da guerra, surgisse como uma das grandes
potências vencedoras.
Quando se envolveu na guerra a URSS era ainda
o único Estado comunista do Mundo. Depois da guerra, muitos milhões de pessoas
viriam a ser governadas por este sistema, alargando-se as zonas de influência
soviética a várias partes do mundo.
Em 1991,
foi extinta a União das Repúblicas Soviéticas – URSS. O seu fim pacífico foi o
resultado das transformações ocorridas dois anos antes, por iniciativa de Mikhael
Gorbatchev, o último presidente deste enorme país, e que
ficaram conhecidas por PERESTROIKA.
2.1.3 A ASCENSÃO DOS ESTADOS UNIDOS
A rápida industrialização e a criação de
impérios industriais criaram o mito da prosperidade permanente e do Anerican
way of life (modo de vida americano) que fascinou o mundo.
Vários factores contribuíram para que os
Estados Unidos se tornassem tão rapidamente numa potência, não obstante ter
sido inicialmente uma colonia.
·
A dimensão do território
O rápido desenvolvimento económico dos Estados
Unidos foi o resultado da conjugação de diversos factores desde a dimensão do
território: o EUA tem uma superfície de 9.363.000 Km2, são excedidos apenas em
superfície pela Rússia, China e Canada).
Apenas há 350 anos, o seu território pouco
mais era do que um indómito deserto virgem, embora imensamente rico, quer no
solo, quer no subsolo, ultrapassando a sua riqueza a de todas as outras regiões
do Mundo.
·
O dinamismo demográfico
As da chegada dos europeus, a América dos
Norte era povoada pelos Índios, que viviam em harmonia com a natureza, num
sistema de nomadismo. De qualquer modo, o seu número era muito reduzido, face a
dimensão do território.
Os primeiros colonos europeus chegaram a
procura de espaço, de terra barata, de uma vida livre, de aventura e de
fortuna. Procuravam uma nova sociedade onde o trabalho e o esforço fossem
compensados. Levavam consigo a experiência do ‘’velho’’ mundo e a vontade de
construir um novo mundo. Assim nasceu o sonho americano e o território
americano passou a ser a terra da promissão.
Uma população culturalmente diversificada, que
atinge um extraordinário crescimento natural, vai constituir um imenso mercado
interno, cujas necessidades precisam de ser satisfeitas.
·
As redes de transportes e a
mobilidade geográfica
A construção de redes de caminho-de-ferro vai
constituir um factor estruturante do desenvolvimento dos EUA (estados Unidos da
América).
A eficiente rede de transportes permitiu uma
extraordinária mobilidade geográfica, favorecendo o domínio do espaço e o
desenvolvimento económico.
·
O redimensionamento dos
mercados e a rapidez da difusão científico-tecnológica
O imenso mercado interno foi a chave da
industrialização dos Estados Unidos.
A sua população, sem acentuadas diferenças
sociais e aberta às inovações, estava perfeitamente adequada a um consumo de
massas, conseguindo escoar toda a produção das indústrias nascentes. Por outro
lado, a rede de transportes permitia a mobilidade geográfica dos produtos e era
factor de expansão do comércio.
·
Poder financeiro da indústria
A indústria é dominada por empresas gigantes,
constituindo trusts e holding, que afectavam uma parcela significativa dos seus
orçamentos à investigação.