2.1.2. A Industrialização e o
Desenvolvimento Tecnológico
A
Revolução Industrial que teve o seu início na Grã-Bretanha entre 1755 e 1800, com a invenção da máquina a vapor e
posteriormente, a partir de 1824, com a difusão da locomotiva, e que se
alargaram depois a todo o continente europeu: 1º à França e Bélgica, depois à
Alemanha, Itália e Rússia. Estes países com subsolos ricos em carvão e ferro,
adoptaram a tecnologia inglesa e avançaram para sua industrialização, abalando
assim a hegemonia britânica.
Rapidamente a expansão industrial, com o
surgimento do barco a vapor, vai atingir a outra margem do Atlântico e
potenciar a rápida Industrialização dos Estados Unidos, que cedo acabam por
atingir a liderança da produção mundial. Do outro lado do mundo, outra futura
potência mundial, o Japão, inicia também a sua industrialização em finais do
século XIX.
Foi a partir da segunda metade do século XVIII
que as ciências exactas progrediram. A química
deixa de se confinar ao laboratório e entra na fábrica (ao serviço da
indústria), dando origem a uma infinidade de novos produtos industriais
(adubos, corantes, alumínio, explosivos etc.…). Progressos na Física (grandes invenções):
ondas de rádio, raios X, radioactividade, lâmpada eléctrica, telefone,
telégrafo... No campo da medicina surgem as vacinas e os antissépticos.
As
novas tecnologias revolucionaram tudo. O modo de vida
das populações transforma-se radicalmente com a nova sociedade da comunicação e
dos transportes. É assim que, a partir dos meados do século XIX, as expansões
gigantescas dos transportes revolucionam as estruturas da economia e da
sociedade.
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