Muitos de nós questionamos a tipologia de gestão e concepção do projecto Porto de Lobito & CFB. No passado 12 de Novembro de 2020 o então PCA do Porto de Lobito Celso Rosa, clarificou-nos o real estado de saúde da estrutura que dirige: mais de 50% dos equipamentos do Porto encontravam-se danificados, logo não podendo cumprir com seus compromissos. Neste sentido como é que o Porto do Lobito poderá fielmente concorrer com suas congêneres da região, como são os casos dos Portos de Daressalam, de Durban, Cap Town e Beira?
Serão efectivamente as melhores práticas na prestação de serviços que irão definir para que carregadores (portos e caminhos de ferro) os clientes vão optar... Nos dias de hoje as exigências são maiores no que diz respeito ao business portuário e ferroviário. Nem sempre a localização geográfica é prioridade na escolha do corredor à utilizar no transporte de mercadorias (no particular minerais da RDC, como : cobalto, cobre, diamantes industriais, ouro e coltan), mas sim a acção expedita dos serviços ferroviários, portuários e aduaneiros dos diferentes portos da região (Lobito, Daressalam, Durban, Cap Town e Beira) e não a quilometragem (distância a percorrer). 1) Por outra, os caminhos de ferro da região da África Austral estão todos electrificados (excepto os de Angola e Moçambique); 2) os nossos comboios, aliás locomotivas à diesel, são rudimentares e remontam desde o começo da segunda metade do século XX (são equipamentos fora de uso - lixo).
Só mesmo os sexto empíricos da nossa praça acreditam no sucesso de projecto mal engendrado e que visa apenas o enriquecimento de um grupo super identificado.
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