segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

OS ANOS 60 DO SÉCULO XX E A CONTESTAÇÃO JUVENIL

A juventude dos anos 60 (década de 1960) cresceu num clima conturbado, marcado pela Guerra Fria, pela guerra do Vietname, pelo crescimento da sociedade de consumo, pela modificação dos valores tradicionais...
Estes jovens manifestavam-se contra os valores da sociedade burguesa, contra a guerra e contra a sociedade de consumo. Contudo, as suas atitudes não eram compreendidas pelos mais velhos, dando origem a um conflito de gerações.

Nesta época surgiram diversos movimentos de juventude, que contestavam a sociedade de consumo. O movimento mais conhecido foi o movimento hippie, composto por jovens das classes médias ou de grupos intelectuais, que se opunham aos valores materiais e à violência. Defendiam um regresso à vida com a Natureza, a liberdade, a paz e o amor sem preconceitos ou limites.

Em 1968, os movimentos estudantis atingiram uma expressão política. Em França, em Maio de 1968  desencadeou-se um movimento que teve início nas universidades de Paris e rapidamente se alastrou a toda a França, paralisando o país com greves e manifestações durante três semanas.

Também na Alemanha, na Itália e em outros países se verificaram movimentos semelhantes.

Nos Estados Unidos da América os movimentos de juventude manifestavam-se contra a guerra no Vietname, divulgando o slogan «make love not war».


A SITUAÇÃO DAS MINORIAS

A segunda metade do século XX foi marcada, em muitos países do Mundo, por problemas e conflitos relacionados com a situação das minorias:
           * os negros, particularmente nos EUA, lutaram contra a segregação racial;
           * os imigrantes, quer nos EUA quer nos países europeus, lutaram contra a segregação étnica;
           * os católicos, na Irlanda do Norte, lutaram contra a segregação religiosa e política, o mesmo
              acontecendo na Indonésia e em outros países islâmicos.

Constituem também motivos de segregação diferenças culturais, linguísticas, políticas e outras. Um dos maiores símbolos da luta pela igualdade de direitos nos EUA  foi Martin Luther King, cujo tema «I have a dream» («eu tenho um sonho»), do seu discurso proferido em 1963, ainda hoje é citado como lema contra todo tipo de desigualdades.Foi assassinado em 1968, tornando-se um símbolo da defesa dos direitos das minorias étnicas nos EUA.

O movimento feminista também se desenvolveu muito nos Anos 60: as mulheres exigiam a igualdade de direitos e uma maior participação na sociedade.

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